sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Colesterol - Fatores de risco

Pare de fumar: fumantes possuem duas vezes mais risco de ter um ataque do coração do que os não-fumantes e estão muito mais propensos a morrer se sofrerem um ataque do coração.

Melhore seu colesterol: o risco de uma doença do coração sobe conforme os níveis de colesterol aumentam. Um total de colesterol acima de 200, um HDL, ou o nível do bom colesterol abaixo de 40, ou um LDL, ou o nível do mau colesterol acima de 160 indicam um aumento no risco de doenças do coração. Naturalmente, esses números precisam ser analisados caso a caso, levando em consideração todos os seus riscos de ter uma doença do coração. Uma dieta pobre em colesterol e gorduras saturadas irá reduzir os níveis de risco de uma doença do coração.

Controle a pressão sanguínea: a pressão alta é uma doença bastante comum. Assim como o colesterol, a interpretação da pressão sanguínea precisa ser particularizada, levando em consideração todo o perfil de risco. Hoje a medicação para pressão é eficiente, segura e fácil de tomar.

Exercite-se: quem não se exercita tem um risco maior de morte ou de doenças do coração comparado a indivíduos que se exercitam de forma leve ou moderada. Até atividades de lazer, como jardinagem ou caminhadas, podem reduzir seu risco.

Coma corretamente: coma uma comida saudável ao seu coração, isso é, pobre em gordura e em colesterol. Tente aumentar as quantidades de vitaminas que você ingere, especialmente antioxidantes, que comprovadamente reduzem o risco de doenças do coração.

Atinja e mantenha um peso saudável: excesso de peso impõe um esforço maior para seu coração e agrava o risco de outros fatores que levam às doenças de coração, como o diabetes. Ao comer corretamente e ao se exercitar, você pode perder peso e reduzir o risco de ter uma doença do coração.

Controle o stress e a raiva: o mau controle do stress e da raiva pode levar a ataques do coração e paradas cardíacas.

Controle o diabetes: se não controlado adequadamente, o diabetes pode levar a danos, incluindo ataques do coração e morte.

Quais são os sintomas da doença arterial coronariana?

O sintoma mais comum é a angina. Angina pode ser descrita como um desconforto, peso, pressão, dor, queimação, adormecimento, sensação de estar cheio ou aperto. Pode ser confundida com indigestão ou azia. A angina é normalmente sentida no peito, mas também pode ser sentida no ombro esquerdo, nos braços, no pescoço, nas costas ou na mandíbula. Outros sintomas que podem ocorrer são:

Falta de ar
Palpitação (batimentos cardíacos irregulares ou batimentos pulados)
Aceleração dos batimentos
Fraqueza ou vertigem
Náusea
Suadouro

Aprenda a reconhecer seus sintomas e as situações que os causaram. Chame um médico se você começar a ter novos sintomas ou se eles se tornarem mais freqüentes ou severos. Se você ou alguém com quem você esteja experimentar um desconforto no peito, especialmente em conjunto com um ou dois dos sintomas listados acima, não espere mais do que cinco minutos para chamar uma ambulância ou ir ao pronto socorro.

Se você tem angina e lhe foi prescrito nitroglicerina, chame seu médico ou alguém para te levar para a emergência se a dor persistir depois de você tomar duas doses (tomadas com cinco minutos de intervalo) ou depois de 15 minutos. Os atendentes do serviço de emergência podem dar a você uma aspirina para quebrar um possível coágulo, se você não tiver nenhuma restrição ao remédio. Isquemia e até um ataque do coração podem ocorrer sem nenhum sinal de alarme. Isso é chamado de isquemia silenciosa e é mais comum em pessoas com diabetes.

O que é isquemia?

Quando uma placa ou um conteúdo gorduroso estreita a parte interna da artéria em um nível em que não se pode mais suprimir o organismo com o suficiente sangue rico em oxigênio, uma câimbra ocorre no músculo. Isso é chamado de isquemia. Ela pode ser comparada a uma cãibra na perna. Quando alguém se exercita por um longo período, os músculos têm câimbra porque eles ficam famintos de oxigênio e de nutrientes.

Seu coração, também um músculo, precisa de oxigênio e nutrientes para trabalhar. Se o abastecimento de sangue é inadequado para suprir as necessidades do coração, a isquemia acontece, e você pode sentir dor no peito ou outros sintomas. A isquemia é mais comum de ocorrer quando o coração demanda oxigênio extra. Isso é mais freqüente durante:

Esforço (atividade física)
Refeições
Estado de excitação ou stress
Exposição ao frio

A doença arterial coronariana pode progredir para um ponto no qual a isquemia pode acontecer até mesmo em repouso. Quando a isquemia é aliviada em um curto período de tempo (menos de 10 minutos) com repouso ou medicação, você pode dizer que você tem uma doença arterial coronariana estável ou uma angina estável .

Como uma doença arterial coronariana se desenvolve?

Suas artérias coronarianas são tubos ocos. Dentro, elas são lisas e elásticas, permitindo que o sangue flua livremente.

Antes da adolescência, a gordura começa a se depositar nas paredes dos vasos sanguíneos. Conforme você envelhece, a gordura se acumula. Isso prejudica as paredes dos vasos sanguíneos.
Para tentar se curar, as células liberam substâncias químicas que fazem as paredes endurecer.
Então, outras substâncias, como as células inflamatórias, proteínas e cálcio, percorrem seu sistema sanguíneo e começam a grudar nas paredes sanguíneas. A gordura e outras substâncias se combinam para formar um material chamado placa. A placa cresce e estreita a artéria (aterosclerose).

Muitos depósitos de placas são duros internamente e moles por dentro. A superfície dura pode quebrar ou se partir, expondo a parte macia e gordurosa de dentro.Quando isso acontece, as plaquetas (partículas em forma de disco que ajudam na coagulação) vão para as artérias e um coágulo de sangue se forma ao redor da plaqueta. Isso leva a artéria a se estreitar ainda mais. Às vezes, o coágulo de sangue se parte e o abastecimento de sangue se restaura.

Ao longo do tempo, uma artéria coronariana estreitada pode desenvolver novos vasos sanguíneos que vão para envolta do bloqueio para pegar sangue para o coração. Contudo, durante período de grande stress ou esforço, as novas artérias podem não suprir o coração com o sangue rico em oxigênio de forma adequada. Em outros casos, o coágulo de sangue pode bloquear o suprimento de sangue para o músculo, causando o que é chamado de síndrome aguda coronariana. Esse, na verdade, é o nome dado a três sérios quadros:

Angina instável: Pode ser amenizada com medicação oral, é instável e pode progredir para um ataque do coração. Normalmente uma medicação mais intensa ou um procedimento é necessário para tratar essa síndrome coronariana aguda

Infarto do miocárdio sem desnivelamento do segmento ST: Esse ataque do coração não leva a mudanças substanciais no eletrocardiograma. Contudo, substâncias químicas indicam que o dano aconteceu ao coração

Infarto do miocárdio com desnivelamento do segmento ST: Esse ataque do coração é causado por um prolongado período de bloqueio no fornecimento de sangue. Afeta uma grande área do coração e causa mudanças no eletrocardiograma, assim como nas substâncias químicas do sangue.

Algumas pessoas têm sintomas que as levam a dizer que em breve terão uma síndrome aguda coronariana, outras podem não ter nenhum sintoma até alguma coisa acontecer e outras não têm nenhum sintoma da síndrome.

Tipos e riscos de arterosclerose

Doença arterial coronariana
A doença arterial coronariana também pode ser chamada, simplesmente, de doença do coração.

O que é a doença arterial coronariana? Doença coronariana arterial é a arterosclerose das artérias coronarianas. A aterosclerose pode ocorrer quando as artérias ficam entupidas ou estreitadas, restringindo o fluxo de sangue para o coração. Sem o sangue necessário, o coração fica carente de oxigênio e de nutrientes vitais para que ele opere de forma adequada.

Quais remédios (drogas) são usadas para tratar o colesterol alto?

Remédios que baixam o colesterol:

Estatinas
Niacinas

Resinas ácidas da bile
Fibrates


Remédios para reduzir o colesterol são mais eficientes quando combinados com uma dieta de baixo colesterol e exercícios físicos.

Estatinas
Elas bloqueiam a produção de colesterol no fígado. Assim, baixam o LDL, o mau colesterol, e o triglicérides. Ainda têm um leve efeito na elevação do HDL, o bom colesterol. Essas drogas estão na linha de frente para o tratamento da maioria das pessoas com colesterol alto. Efeitos colaterais podem ser problemas intestinais, danos ao fígado, e em poucas pessoas, amolecimento ou enfraquecimento dos músculos.

Niacina É um complexo de vitamina B. É encontrado na alimentação, mas também está disponível à venda em altas doses. Ela baixa o colesterol LDL e eleva o HDL. Os principais efeitos colaterais são: ruborização, coceira e dor de cabeça. A aspirina pode reduzir muitos desses sintomas. Contudo, fale com seu médico antes. A niacina encontrada nos suplementos alimentares não deve ser usada para baixar o colesterol. Seu médico pode lhe indicar qual é o tipo mais adequado para seu caso.

Ácidos biliares
Agem no intestino, onde se unem à bile e evitam que ela seja reabsorvida pelo sistema circulatório. A bile é feita em larga escala de colesterol. Assim, essas drogas reduzem o suprimento de colesterol do corpo. Os principais efeitos colaterais são: constipação, gases e mal-estar no estômago.

Fibrates
Baixam o nível de triglicérides e podem aumentar o HDL e baixar o LDL. O mecanismo de ação não é claro, mas acredita-se que os fibrates potencializam a quebra de partículas de triglicérides e diminuem a secreção de algumas proteínas. Além disso, induzem a síntese de HDL.

Quais são os efeitos colaterais dos remédios?
São eles:

Dores musculares*
Função anormal do fígado
Reações alérgicas
Azia
Tontura
Dores abdominais
Constipação
Redução do desejo sexual

* Se você tiver dores musculares, consute urgentemente um médicohame seu médico.

Quais são as comidas e outras drogas que devo evitar enquanto estiver tomando remédios para baixar o colesterol?
Pergunte ao seu médico sobre a interação com outros remédios, incluindo ervas e vitaminas e o impacto deles na sua medicação para colesterol.

Como tratar o colesterol alto?

O principal objetivo ao reduzir o colesterol é baixar o nível de LDL e elevar o HDL. Para diminuir o colesterol, tenha uma dieta saudável, se exercite regularmente e mantenha um peso ideal. Algumas pessoas podem também precisar de medicação. Os médicos determinam o seu nível ideal de LDL a partir da sua propensão a ter doenças do coração.

Os maiores riscos são: idade (homens com 45 anos ou mais, mulheres com 55 anos ou mais), fumo, hipertensão, um HDL inferior a 40 mg/dl, histórico familiar de doenças do coração prematuras (homem parente de primeiro grau com menos de 55 anos e mulher parente de primeiro grau com menos de 65 anos)

Se você tiver de 0 a 1 fator de propensão, seu risco é de baixo a moderado. Geralmente, o estilo de vida é eficiente para manter o nível ideal de colesterol
Se você tiver 2 ou mais fatores, seu risco é moderado, dependendo do risco que você tem. Às vezes, seu médico irá pedir mudanças no seu estilo de vida, mas a maioria das pessoas acaba precisando também tomar remédios para baixar o colesterol ou elevar o nível de HDL
Se você já teve problema do coração, diabetes ou múltiplos fatores, você corre um alto risco. A maioria das pessoas desse grupo irá exigir uma combinação de remédios para baixar o colesterol, além de mudanças no estilo de vida.

Para reduzir o risco de ter uma doença do coração e mantê-lo baixo, é muito importante:

Controlar qualquer fator de risco que você tenha, como pressão alta e fumo
Seguir uma dieta com pouca gordura saturada e colesterol
Manter um peso ideal Praticar atividades físicas regularmente
Seguir a medicação prescrita por seu médico

Genérico contra colesterol chega às farmácias

A versão genérica do Lípitor, medicamento para a redução dos níveis de colesterol, chegou às farmácias brasileiras na terça-feira. O preço do remédio, um dos medicamentos mais vendidos no mundo, será, por lei, 35% inferior ao da droga de referência, fabricada pela Pfizer. De acordo com a indústria farmacêutica, o preço do Lípitor varia entre R$ 30 a R$ 227, dependendo do Estado, quantidade de comprimidos na caixa e dosagem.Segundo a Associação Brasileira das Indústrias e Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), a EMS é a responsável pela fabricação da versão genérica, conforme decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (Rio de Janeiro), mas há outras indústrias farmacêuticas entrando com liminar na Justiça para tentar reverter a decisão.Na segunda-feira, a desembargadora federal Vera Lúcia Lima, vice-presidente do TRF, indeferiu mandado de segurança da Pfizer que pedia a continuidade da validade da patente do Lípitor, expirada em julho de 2009, mas prorrogada até dezembro de 2010 por decisão judicial a favor da indústria farmacêutica.A Pró-Genéricos acredita que a Pfizer continue comercializando o medicamento tradicional, mas poderá abaixar o preço com a nova versão genérica em circulação.Mais genéricos
Ainda de acordo com a associação, existem outros 37 recursos movidos pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em diferentes instâncias judiciais, para tentar revogar uma decisão judicial que protege a patente destes medicamentos e impede que eles sejam comercializados na forma genérica.A PróGenéricos afirmou que o prazo de 20 anos de patente destes medicamentos já expirou e, mesmo assim, ainda não foi autorizada a fabricação dos genéricos.

Cuidados com o Colesterol

O colesterol é uma classe de lipídeos (esteróides), como estrutura química relativamente complexa, abundantemente nos órgãos e tecidos dos animais.

Essa substância é transportada pelo sangue associada a certos tipos de proteínas (as lipoproteínas), entre as mais conhecidas estão: a lipoproteína de baixa densidade e a alta densidade, respectivamente denominadas por LDL e HDL, assumindo comportamentos antagônicos no organismo.

O colesterol LDL, também chamado de “colesterol ruim”, pode se acumular na parede das artérias, formando depósitos de gordura contribuindo com a aterosclerose (doença que causa enrijecimento e perda da elasticidade das artérias, podendo causar o seu entupimento).

Já o colesterol HDL, conhecido como “colesterol bom”, e ele é fundamental ao metabolismo do organismo, participando na composição membranar das células, síntese de hormônios sexuais masculinos e femininos (testosterona e estrógeno), produção de sais biliares, bem como vitamina D.

Dessa forma, uma alteração no nível de colesterol, elevada concentração de LDL (hipercolesterolemia) e baixa de HDL, aumenta os riscos de doenças cardiovasculares que são agravadas por uma série de fatores: genéticos, dieta rica em gordura animal, diabetes e hábitos como, por exemplo, o alcoolismo.

Em princípio, uma pessoa adulta saudável apresenta os seguintes índices para um equilibrado padrão de colesterol:

Nível de colesterol menor que 200mg / 100ml;
Um nível de LDL menor que 130mg / 100ml;
E um nível de HDL maior que 60mg / 100ml no sangue.